Tempos estranhos.
- Mariana Selas
- 14 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 15 de abr.
Vivemos tempos estranhos, à falta de melhor palavra para adjetivar este início de século 21.
Vou falar de Portugal, que eu amo e adoro ser portuguesa, contudo…
Esperamos que pessoas que vivem numa redoma, que são os gestores do país, giram um país sem terem noção da realidade. Sei, por várias vias, que os senhores do parlamento quando lá chegam, cortam com a realidade, aqueles que eventualmente viviam nela. Para além de motoristas, secretárias pessoais, almoços gourmet, instalações, durante a sua estadia na capital, ao mais alto nível, e assim por diante, quando voltam de novo ao dito “normal” continuam no mesmo paradigma. O mesmo podemos referir da maioria dos municípios.
Nos países nórdicos, e também sei porque me informei que, se deslocados, os deputados ou os gestores do interesse do povo, tem um quarto minimalista com uma cama, um guarda roupa e pouco mais; andam de bicicleta ou transportes públicos; comem em restaurantes normais.
Então como podemos mudar as coisas? Se calhar fazer uma mudança de fundo e votarmos em pessoas reais.
Sem querer levar a coisa em termos de direita e esquerda, porque acredito que nisto são todos iguais, como podiamos esperar que um PM que vive numa casa com elevador com 2 filhos e quantia mensal absurda para a maioria do povo português, poderia alguma vez gerir bem um país, sem fazer asneiras e melhorar a vida do povo? É utópico.
Contudo, como vamos pôr a gerir o país, o povo sem preparação, sem grandes estudos, conhecimento, etc.?

Como resolver este “berbicacho” em que as pessoas falíveis, fora da real, e acima de tudo MUITO ARROGANTES, são aqueles que se prestam a ir para o poder? Sim, porque quando “asneiramos” devíamos admitir e pedir desculpa. Devíamos pedir ajuda, ouvir os que precisam de melhorias, sem jogos, devíamos querer verdadeiramente a mudança. A mudança, que tanto assusta as pessoas, mesmo quando se perspetivam melhorias, mas que obviamente obrigam a que cada um também se adapte e quebre a rotina a que está habituado.
Temos que pensar muito sobre isto, pois não podemos continuar neste enfadonho e triste círculo do qual não queremos? não conseguimos? não nos esforçamos? para sair.
Peço a todos que tem a vontade de fazer algo de verdadeiro, genuinamente eficaz e eficiente para uma vida melhor para todos os portugueses, se cheguem à frente, e não permitam, que mais advogados, economistas e outros afim, que não conhecem a vida do povo e não querem conhecer, ou não sabem como (??) sejam eles a conduzir este país!!!
Temos que nos mexer, ou corremos um risco muito real, dos nossos filhos, netos, não tenham uma vida melhor e mais feliz!
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