Porque é que nesta vida,
todos fingem o que não são?
Os ociosos fingem fadiga,
os maus fingem-se bons, os ricos generosos dos sobejos que dão;
Eu finjo que sou poeta e tenho imaginação
Pobre de mim tão pequena

nesta grande imensidão.
Pobre de mim tão pequena,
que nada tenho de meu.
De virtudes desprovida,
peregrinando nesta vida,
pedindo a Deus meu perdão,
pois sempre digo o que penso.
Mas o que penso e escrevo
nem sempre é voz da razão,
é apenas movimento da caneta na minha mão.
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