A m**** que nos envolve, a nós (ninguém, ou carne para canhão) é tal, que nem conseguimos perceber exatamente, o quanto de nós pessoal, e o quanto de nós genericamente, temos estado em “perigo” (perigo entre aspas porque, desde que nascemos estamos nesse patamar: o perigo de morrer desta ou daquela maneira).
Assim, só posso dizer o que me vai na alma e cabeça, até ao momento em que acho que consigo raciocinar. Eu acho esta vida um desperdício. Mesmo aqueles visionários de outros séculos pouco adiantou. Continuamos a incorrer nos mesmos erros: a ganância, a ambição desmedida, a avareza, a inveja, o ressentimento, a insegurança pessoal, o medo absurdo dos outros, a altivez, a arrogância... e provavelmente tantos outros que neste momento nem me lembro...
São estes sim o verdadeiro cancro da sociedade, daquilo que dizemos ser a civilização e seres humanos.

A capacidade de maltratarmos uns e outros, de acharmos ter mais direitos etc., são sem dúvida, não lhes chamaria, sentimentos, mas outra coisa qualquer, àquilo que achamos que devemos ter na “normalidade” e como tal, termos esse direito. É aquilo que produz o racismo, a diferença entre géneros, a obscuridade e medo perante aquilo que se nos apresenta diferente...
Basicamente é o medo, sentimento que parece afinal tão pouco importante, e que se pode simplesmente substituir por outras atitudes, mas que está na base de todo o mal e, faz de nós esta coisa nojenta. Cheia de truques e falsidades para justificar tudo aquilo que sai do controlo.
A guerra na Ucrânia, por exemplo, não tem só a ver com o sentimento imperialista de Putin, tem também a ver coma incapacidade de todos os outros países serem capazes de pôr como prioridade o ser humano e, só depois, a economia, o poder, o dinheiro!
Como não existe essa capacidade, estamos no ponto em que estamos. Cidades completamente destruídas, arrasadas, e a continuação, hipócrita, de “negociações” e, alternativas ao genocídio.
Como podemos negociar com assassinos? Como podemos pactuar com tamanha hipocrisia?
Muito simples!
Enquanto for lá e não aqui vamos rezar por eles (para quem acreditar) e assim deixamos estropiar, matar, destruir tudo aquilo de uma forma geral, de gerações em gerações pretendemos preservar, a humanidade e a sua história!
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