OH PANDEMIA…
Sim, sabemos todos que é catastrófico o momento que vivemos hoje. Sim, é horrível o nº de mortes com que levamos todos os dias. Sim, é frustrante vivermos enclausurados, sem afetos, sem toques e sem convívio. Somos animais sociais, foi o que sempre me disseram, e agora? Sim é dramático a falta de trabalho, a fome, o frio, a falta de tudo… Mas desde quando não foi assim? Agora está mais visível? Está!
A corrupção alicerçado nos nossos políticos? O oportunismo dos “chicos espertos” que “combatem” tudo isto, proclamando a intolerância, a desigualdade, o ódio e o medo? Sempre existiu.
Ah, temos os media, que sendo uma palavra latina todos decidiram “americanizá-la” e que dão conselhos de como nos devemos comportar, mas que nos bombardeiam segundo a segundo com o drama do covid procurando instalar o medo, de forma a mudar comportamentos… se não fosse triste seria hilariante. Porquê? Porque estes que possuem um dos maiores meios de disseminação da informação, são os próprios a manipular a mesma, para efeitos de ranking de audiências. Em que ser jornalista se transforma em paternalismo ou em vigarismo… “não deixem que a verdade estrague uma boa história” dito por alguém dessa área profissional.
Sim, não esqueçamos os nossos queridos políticos. Que apelam à tolerância, à união nestes tempos difíceis (algo com o qual eu concordo), mas não os esqueçamos de lhes pedir contas (àqueles que ainda cá estiverem) no final deste drama, a todos não só ao governo.

Sim, porque eu estou farta desta “bosta” geral, mas continuo a ter os cuidados que dizem ser necessários, contudo já não aguento tanto diz que diz: ou o nº de pessoas é 5 ou 10 ou o uso de máscara é melhor esta do que aquela, ou fique em casa ou saia, de vez em quando, ou os efeitos da pandemia psicologicamente são assim ou assado e fisicamente o mesmo, ou vamos trabalhar por causa da economia, ou não vamos por causa da pandemia…
Eu compreendo que não saibam nada muito bem, a sério que compreendo…, mas por favor poupem-nos!
Uma coisa é certa, ninguém mais vai ser igual e… não sei se para melhor
Acresce, que de todos os que falei, felizmente alguns escapam ao comum.
Cuidem-se!
Mariana Selas
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