Quando falamos de amor, genericamente, falamos ou, do amor pelo companheiro ou, do amor filial, paternal, mas, afinal descobri que, a amizade, também é uma forma de amor. Pode-nos dar tantas alegrias como tristezas, tantas deceções como realizações, algo que não me apercebi verdadeiramente até hoje, curiosamente.
Sinto também, que determinados laços cortados, dificilmente conseguimos voltar a estabelecê-los.
Ainda estou a tentar perceber o que se passa. Efetivamente tudo tem um fim. Por isto, por aquilo, ou por aquele outro, nada se mantém inalterável. É bom? Pode ser. Talvez signifique crescimento, ou precisamente o contrário. Há aqueles que gostam de evoluir e aqueles que gostam de manter. Também poderá querer dizer que, sem ser consciente, os caminhos que trilhamos aparentemente iguais, afinal são diferentes, e levam-nos a resultados diferentes.

É incrível quando percebemos, mais que nunca, que isto de “aprender até morrer” é tão verdade!
Também é curioso, que haja pessoas que vivem juntos uma vida de 60 anos e se mantenham assim até morrer. Será que descobriram a fórmula de, como viver e aceitar o outro? Ou de como saber ceder, partilhar, ser firme, e saber respeitar o outro, e claro, serem, não almas gémeas, mas o complemento do outro?
O amor, é muito mais que “regar uma planta". É ouvir, compreender, dar espaço, dar amor e aceitar, aceitar as diferenças e abraçá-las.
Amizade é amor, e também doi!
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